Expectativa de ajuste da Selic fica entre 0,25 e 0,50 pontos percentuais

15 de janeiro de 2014 Notícias

A expectativa em torno do primeiro ajuste da taxa básica de juros (Selic) em 2014 gira em torno de 0,25 % e 0,50%. Se a projeção se confirmar, os juros seriam projetados para uma marca entre 10,25% a 10,50% ao ano. 

A expectativa em torno do primeiro ajuste da taxa básica de juros (Selic) em 2014 gira em torno de 0,25 % e 0,50%. Se a projeção se confirmar, os juros seriam projetados para uma marca entre 10,25% a 10,50% ao ano. O percentual exato será conhecido nesta quarta-feira, com o encerramento da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).

A maior parte dos economistas do mercado financeiro continua com a expectativa de que os diretores do Banco Central diminuirão o ritmo de alta da Selic. Esse cenário é um pouco diferente daquele visto no mercado de juros futuros da BM&FBovespa, onde as taxas iniciaram a semana atual refletindo maiores chances de uma elevação de 0,50 ponto na Selic. Para 2015, as instituições financeiras consultadas pelo BC esperam nova alta da Selic que deve encerrar o período em 11,5% ao ano, contra 11,25% ao ano previstos na semana passada.

No ano passado, devido à alta da inflação, o BC elevou a Selic em 2,75 pontos percentuais. A taxa encerrou 2013 em 10% ao ano. Mesmo assim, a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerrou o ano em 5,91%.

O presidente do BC, Alexandre Tombini, admitiu, na última sexta-feira (10), que a inflação encerrou 2013 com resistência ligeiramente acima daquela que se antecipava. O BC esperava que a inflação em 2013 ficasse abaixo da de 2012 (5,84%). Para este ano, as instituições financeiras esperam que a inflação continue em trajetória de alta. A projeção para o IPCA passou de 5,97% para 6%. Em 2015, a previsão foi mantida em 5,5%.

Tanto as estimativas para este ano e 2015 quanto o resultado de 2013 estão distantes do centro da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC (4,5%). Mas estão abaixo do limite superior, que é 6,5%.

A Selic é usada para influenciar a atividade econômica e, por consequência, a inflação. Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida e isso gera reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Fonte: O POVO com informações da Agência Estado e Agência Brasil